Olá, pessoal Tudo bem? Meu nome é Felipe Pesses… e hoje eu estou aqui pra reforçar o conteúdo das orações subordinadas substantivas subjetivas
Relembrando… Oração, aquela frase que possui um verbo Subordinada é aquela que vai modificar a oração principal E substantiva é aquela que pode exercer a função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal e aposto A oração que veremos hoje é a subjetiva, ou seja, a que exerce a função de sujeito da oração principal Antes disso, eu vou mostrar como identificar se a oração é ou não substantiva
Se ela for substantiva, a gente pode trocá-la por um pronome substantivo “isto”, “isso” ou “aquilo” Veja o exemplo: “É óbvio que estudei para o teste” É óbvio isso Fez sentido Então, ela é uma oração substantiva
Vamos para o primeiro exemplo: “É fundamental que você compareça à reunião” “É fundamental…” “É”, verbo “ser”, verbo de ligação “É fundamental”, oração principal É fundamental isto Então, ela (“que você compareça à reunião”) é substantiva
Ela tá exercendo a função de sujeito? Tá, claro Por quê? Porque “É fundamental” não tem sujeito Então, ela (“que você compareça à reunião”) tá exercendo a função de sujeito Então, ela é uma oração subordinada substantiva subjetiva Próximo exemplo: “Consta que as contas de água e luz já foram pagas”
“Consta”, oração principal “que as contas de água e luz já foram pagas” tá exercendo a função de sujeito? Tá, claro Porque “Consta” não tem sujeito Então, ela (“que as contas de água e luz já foram pagas”) tá exercendo a função de sujeito Então, ela é uma oração subordinada substantiva subjetiva
Agora, nós veremos as características dessas orações, das orações subjetivas A primeira característica é que, na maioria das vezes, essa oração é introduzida por um verbo na 3ª pessoa do singular A segunda característica é que ela pode ser introduzida por expressões na voz passiva E a terceira característica é que ela pode ser introduzida por um verbo de ligação acompanhado de um predicativo Vamos ver um exemplo de cada característica
Primeiro exemplo: “Convém que não se atrase na entrevista” “Convém”, verbo na 3ª pessoa do singular “Convém” é a oração principal “que não se atrase na entrevista” tá exercendo a função de sujeito? Claro que tá Porque “Convém” não tem sujeito
Então, já que tá exercendo a função de sujeito, tá concedendo um sujeito pra oração principal, ela (“que não se atrase na entrevista”) é uma oração subordinada substantiva subjetiva Próximo exemplo: “Sabe-se que Thais não gosta de Lucas” “Sabe-se” é uma expressão na voz passiva Ao mesmo tempo, ela é a oração principal “que Thais não gosta de Lucas” é o sujeito da expressão na voz passiva
Tá exercendo a função, tá concedendo um sujeito pra oração principal Então, ela é uma oração subordinada substantiva subjetiva Próximo exemplo: “É bom que você compareça a minha festa” “É”, verbo “ser”, verbo de ligação “É bom”, oração principal
É bom isto Então, ela (“que você compareça a minha festa”) é substantiva Se ela é substantiva, esse “que” atua como uma conjunção integrante “que você compareça a minha festa” tá exercendo a função de sujeito? Claro Porque “É bom” não tem sujeito
O que que é bom? Que você compareça a minha festa Então, ela (“que você compareça a minha festa”) é uma oração subordinada substantiva subjetiva Agora, vamos ver as duas conjunções integrantes mais utilizadas nas orações subordinadas substantivas Quando que eu devo usar o “que” ou o “se”? Nós utilizamos a conjunção integrante “que” quando a gente tem certeza, quando o verbo tá exprimindo uma certeza E a conjunção “se”, o inverso, quando você não tem certeza, uma incerteza
Veja o exemplo: “Já sei que você não vai participar” Eu tenho certeza, eu tenho certeza de que você não vai participar Eu não tenho tenho dúvida alguma de que você não vai participar Por isso, utilizamos a conjunção integrante “que” “Não sei se ele vai participar
” Eu tô com dúvida se ele vai participar ou não Eu não sei Eu… eu tô indeciso Isso é uma incerteza O verbo tá exprimindo uma incerteza
Por isso, utilizamos a conjunção integrante “se” Agora, vamos para um primeiro exercício Marque as alternativas em que as orações subordinadas substantivas foram subjetivas “Logo percebi que não teríamos liberdade” “Logo percebi / que não teríamos liberdade
” Bom… Pronto Logo percebi O que que eu logo percebi? Que não teríamos liberdade Subjetiva e pronto Marca
Não, calma Vai com calma Não é porque o sujeito tá implícito na frase que ela é subjetiva Olha, tem um sujeito oculto aí, o sujeito “eu” Eu logo percebi que não teríamos liberdade
Então, ela (“que não teríamos liberdade”) não é subjetiva Próxima frase: “Não se sabe se o presidente virá a solenidade” “Não se sabe / se o presidente virá a solenidade” “se o presidente vira a solenidade” tá exercendo a função de sujeito Por quê? Porque não se sabe, o que é que não se sabe? Não tem sujeito
Tá exercendo a função de sujeito Então, marcamos, porque ela é subjetiva Próximo exemplo: “É bom que estejas aqui bem cedo” “É bom / que estejas aqui bem cedo” O que que é bom? Não sabemos
Então, ela (“É bom”) não possui sujeito Então, “que estejas aqui bem cedo” está exercendo a função de sujeito da oração principal Então, ela é uma oração subjetiva Então, marcamos Bom, pessoal, isso foi uma revisão rápida das orações subordinadas substantivas subjetivas
Espero que você tenha gravado, entendido, compreendido mais esse conteúdo e até a próxima